FPA e IL convidam para o lançamento do livro Soberania Popular na Era Digital, organizado por Aaron Schneider. Será no dia 11, na sede da fundação.

O livro Soberania Popular na Era Digital, organizado por Aaron Schneider, diretor da Cátedra Leo Block de Estudos Internacionais e professor na Universidade de Denver, terá lançamento no dia 11 de março, na sede da Fundação Perseu Abramo. A publicação foi editada pela Editora da Fundação Perseu Abramo, Hucitec Editora e Instituto Lula. O volume surgiu de uma série de palestras e seminários promovidos pelo Instituto Lula, de fevereiro a abril de 2022.

Os argumentos centrais do livro estão na inevitabilidade de um futuro alternativo que envolva “setores populares em geral, e do Sul global em particular, sejam mais organizados, disponham de melhores mecanismos formais de incorporação aos processos políticos e possam forçar a formação de uma arquitetura multipolar de relações internacionais para governar a era digital”.

Para Aaron, “a era digital apresenta um desafio e uma oportunidade para renovar um projeto de esquerda que fundamente uma forma de política profundamente democrática, soberana, socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável”.

De acordo com a publicação, “a tecnologia digital tornou-se central para as atuais manifestações do capitalismo, alterando as formas como trabalhamos, consumimos, socializamos e nos comunicamos”. A leitura do texto também mostra que “a tecnologia digital está fazendo incursões na forma como fazemos política. A ascensão da tecnologia digital foi impulsionada, inicialmente, pela busca de novas fontes de acumulação após o colapso da crise financeira de 2008, compelida pela liquidez que os bancos centrais injetaram na economia internacional por meio de afrouxamento quantitativo (QE) e outras políticas”.

Os capítulos têm entre seus autores Lizzie O’Shea, Rafael R. Ioris, Neda Atanasoski, William I. Robinson, Vash Doshi e Parminder Jeet Singh e os artigos passam por temas relacionados à democracia na era digital, fake news, feminismo e racismo, e economia digital, entre outros.