A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNADC/IBGE) demonstrou que o número de pessoas desempregadas há um ano ou mais cresceu 5% no país em 2017. Na comparação entre o quarto trimestre de 2017 com o mesmo período de 2016, percebe-se o surgimento de 242 mil novos desempregados neste perfil.

Do total de 12,6 milhões de desempregados no último trimestre de 2017, 40,9%, ou 5,15 milhões de pessoas, estavam nesta situação há um ano ou mais. No mesmo período de 2016 esta proporção representava 38,8% e correspondia a 4,9 milhões de pessoas.

Os estados onde este tipo de desocupação mais cresceu no último ano foram Rio de Janeiro, com aumento de 38,2%, São Paulo, com 20%, Pernambuco, 18,4% e Paraná, 14,6%. Os que apresentaram maiores reduções foram Goiás, redução de 25,6%, Ceará, com 19,5% e Minas Gerais, 16,1%.

Como se pode observar no quadro, a realidade é bem distinta de acordo com os estados da federação. No Piauí, a quase totalidade dos desempregados, 92,7% (ou 180 mil pessoas) costumam conseguir novo emprego em menos de um ano. Nos estados de Roraima, com 77,9% (16 mil), Mato Grosso do Sul, 77,8% (82 mil), e Minas Gerais, 75,8% (920 mil pessoas), também é muito mais fácil se reinserir no mercado do que nos demais estados brasileiros.


No entanto, em cinco estados a inserção no mundo do trabalho está muito mais difícil do que nos demais, a maioria dos desempregados tem de esperar mais de um ano para conseguir uma nova colocação. No Amapá, 55,9% (ou 40 mil pessoas) dos desocupados estão nesta condição, em Pernambuco, 54,1% (387 mil), no Amazonas, 53,4% (130 mil), no Rio de Janeiro, 52,6% (700 mil), e em Alagoas, 50,1% (95 mil pessoas).

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